O júri popular foi presidido pela juíza Patrícia Cunha Paz, da comarca de Malhador, e a dupla foi sentenciada a 20 anos de prisão por homicídio qualificado, furto qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores. (Fotos: Arquivo/Gilson de Oliveira)
O crime
De acordo com as investigações da Polícia Civil, coordenada pela delegada Clarissa Lobo da Delegacia de Malhador, o marceneiro foi morto por não concordar com o relacionamento de sua filha de 15 anos com David Jesus dos Santos.
Joésio Santos da Silva foi assassinado com requintes de crueldade e teve o corpo desovado em uma grota e depois foi coberto por dois adolescentes. Em seguida, David e Felipe retornaram ao local e incendiaram o corpo da vítima para dificultar sua localização.
Diante do desaparecimento do marceneiro, sua genitora passou dez meses participando do quadro de desaparecidos de um programa de TV, na esperança de encontrar o filho, enquanto os criminosos zombavam da dor da família.
As prisões
O primeiro a ser preso foi Dedeu, que confessou o delito e a dinâmica para ocultação do cadáver, enquanto Felipe Gabriel, que já respondia por uma série de roubos na região, fugiu para São Vicente, no interior de São Paulo, onde passou alguns meses.
De volta à cidade de Malhador, o foragido ficou homiziado na casa de uma amante e passou a aterrorizar a comunidade do Povoado Serra, praticando assaltos e matando gado alheio nas propriedades locais, sendo finalmente localizado pela equipe de investigadores em abril de 2018.
Da Redação: Gilson de Oliveira
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